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26 de mai. de 2021

Advogado suspeito de estelionato é preso em motel durante operação em THE



Durante a operação Inventário, deflagrada pela Polícia Civil na manhã desta quarta-feira (26), em Teresina, Paraná e Paraíba, quatro advogados foram presos, entre eles Elano Lima Mendes da Silva, que foi preso em um motel da capital piauiense, sua esposa Liana Erica, e mais duas advogadas também foram presas. A esposa de Elano Lima estava na residência do casal no momento da prisão, onde a polícia também apreendeu uma pistola 9mm e R$ 30 mil em espécie.

O advogado Elano Lima foi preso durante operação em Teresina - Foto: Reprodução/Instagram


Também está entre os alvos da operação Inventário, um homem identificado como José de Arimatéia Oliveira Lima, que foi preso em uma residência no Vale do Gavião, zona Leste de Teresina. Com ele, a polícia encontrou diversas carteiras de identidade e outros documentos.

A operação cumpriu 11 mandados de prisão, oito mandados busca e apreensão e bloqueio judicial de bens. Dois carros foram apreendidos. Os presos vão responder por crimes de estelionato e lavagem de dinheiro. A justiça determina também o bloqueio de bens.


Delegado Matheus Zanatta foi um dos investigadores responsáveis por chegar até o grupo criminoso


A investigação, presidida pelos Delegados Matheus Zanatta, Anchieta Nery e Yan Brayner, iniciou em 2020, quando a Polícia Civil foi notificada de uma possível fraude em um processo de inventário protocolado na comarca de Demerval Lobão. Segundo a polícia, advogados ingressaram com ação de inventário fraudulenta, na comarca, usando documentos falsos e narrando fatos inexistentes para alcançar o patrimônio de um cidadão falecido no estado do Paraná.

"A Polícia Civil identificou que o mesmo grupo estava envolvido em tentativas de fraude de execuções fiscais, homologação de acordos trabalhistas e outras ações judiciais, em outras comarcas, tudo com objetivo de violar o patrimônio de pessoas falecidas, levando o Poder Judiciário a erro", diz a nota divulgada para imprensa.

A estimativa é de que as fraudes tenham rendido aproximadamente R$ 2 milhões à organização criminosa. A operação policial contou com apoio das polícias civis dos estados de São Paulo, Paraná e Paraíba e com suporte logístico do Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria de Operações Integradas.

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