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1 de jun. de 2021

Na CPI do transporte, empresário diz que prefeitura atrasa repasses desde 2015

 

 

Ao participar dos trabalhos da CPI do transporte público na manhã desta terça-feira (01), o empresário Hilney Campelo, representante da empresa São Cristovão, que atua no Consórcio que presta o serviço na zona leste da capital, afirmou que os atrasos nos repasses por parte da Prefeitura inviabilizaram o sistema. Segundo ele, a problemática se repete deste o início do atual contrato de licitação, no ano de 2015.

"A licitação foi feita em 2015 e o primeiro repasse só foi feito em junho de 2016, um ano e meio depois. Para a gente, o pagamento foi um dos principais fatores", afirmou o empresário

O empresário também afirma que o Sindicato das Empresas de Transporte Urbano(Setut) não participou ativamente da elaboração do edital de licitação e nem das discussões sobre a execução do plano diretor de transporte. "Quando foi lançado o edital, não participamos da elaboração dele. Na execução do plano diretor, que ainda não foi concluído, tentamos participar e dar sugestões à Strans, mas não fomos atendidos", disse. 

Hilney Campelo também defendeu que haja uma espécie de investimento e antecipação de receita para a renovação da frota dos veículos que atuam no transporte coletivo na capital. 

Fotos: Ascom/Câmara

"O que dificulta muito a gente é o não pagamento, por isso que as empresas estão passando por dificuldades. Assim como as empresas acreditaram no edital, lá em 2015, que fizeram a antecipação de uma compra que estava prevista no edital e fomos remunerados. Que essa casa também acredite no empresário e no transporte. Faria um financiamento direcionado para a compra de ônibus novos, para poder ser investido no sistema, para todos os consórcios. Esses ônibus seriam a título de antecipação e seriam descontados em um acerto de contas futuro", defendeu. 

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