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26 de ago. de 2021

Quase 10% da população piauiense tem alguma deficiência, diz IBGE



Deficiências visuais, auditivas, motoras, mentais ou intelectuais são a realidade de 308 mil pessoas com dois anos ou mais de idade residentes no Piauí. Isso representa 9,7% da população dessa faixa etária do estado, sendo a quinta maior proporção do país. Os dados são da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os dados são da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Foto: Pixabay


O índice do Piauí é superior ao do Brasil, onde cerca de 8,4% dos habitantes com dois anos ou mais de idade possuem deficiência em pelo menos uma das funções. Entre as unidades da federação, apenas Sergipe (12,3%), Paraíba (10,7%), Ceará (10,6%) e Bahia (10,3%) possuem taxas superiores ao Piauí (9,7%). O Distrito Federal concentra a menor proporção do país de pessoas com deficiência (5,2%).


A pesquisa mostra que, conforme o avançar da idade, maiores os índices de pessoas com deficiência. Enquanto apenas 1,9% das crianças piauienses entre 2 e 9 anos de idade possuem alguma deficiência, o percentual chega a 29,3% entre as pessoas com 60 anos ou mais de idade. A situação é semelhante no Brasil, onde 1,5% das pessoas entre 2 e 9 anos de idade possuem deficiência, em comparação à taxa de 24,8% entre os idosos.


Mulheres em maior proporção no Brasil

No país, as mulheres estão em maior proporção entre as pessoas com alguma deficiência. Enquanto 9,9% das brasileiras possuem pelo menos uma deficiência, a taxa entre os homens é de 6,9%. O cenário se repete no Piauí, embora a diferença entre os sexos seja de apenas 0,1 ponto percentual: cerca de 9,7% das mulheres do estado possuem alguma deficiência e aproximadamente 9,6% dos homens também.

Entre os piauienses que apresentaram pelo menos uma dificuldade em suas funções e que passaram por algum processo de reabilitação de forma regular, cerca de 65% receberam o cuidado em reabilitação pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O indicador supera o verificado no Brasil, que foi de 51,4%. Além disso, é o terceiro maior índice do país, menor apenas que o do Maranhão (69,5%) e o de Roraima (65,5%).

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