Foto: Renato Andrade / Cidadeverde.com
Os tributos sobre a renda e lucro que podem contribuir para arrecadar, em março. De acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira (28) pela Receita Federal, a arrecadação total em março de 2022 ficou em R$ 164,15 bilhões, com crescimento real (descontada a inflação pelo IPCA) de 6,92% em relação a março de 2021. No primeiro trimestre de 2022, a arrecadação fechou em R$ 548,13 bilhões, com aumento de 11,08%. As informações são da Agência Brasil.
Segundo a Receita Federal, as receitas de receitas individuais pelo próprio Fisco chegaram a R$ 15,65 bilhões que representam aumento real de 5,89%. No acumulado do trimestre, essa arrecadação ficou em R$ 519,35 bilhões - um acréscimo real de 8,85%.
De acordo com o órgão, a arrecadação do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido possibilitou "o melhor desempenho arrecadatório desde 2000, tanto para o mês de março quanto para o trimestre".
Entre os destaques bilhões apontados pela Receita para este resultado de estão o Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), que totalizaram uma arrecadação de R$ 34,16. Isso representa um crescimento real de 24,73%.
"Esse desempenho é explicado pelo acréscimo de 35,50% na arrecadação da estimativa mensal e de 27,43% na arrecadação da declaração de ajuste", detalhando a Receita. Segundo os técnicos do Fisco, uma alta arrecadação de imposto de empresas neste início de ano se deve, principalmente, ao fato de muitas delas terem feito ajustes, em relação à declaração anterior. Eles acrescentaram que houve, também no período, pagamentos atípicos de cerca de $ 3 bilhões, por empresas relacionadas R internacionais ao setor de commodities [produtos com cotação].
O Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) arrecadou R$ 16 bilhões em março, resultado que representa acréscimo real de 17,99%. A Receita Federal diz que esse resultado pode ser explicado pelos acréscimos reais de 5% na arrecadação via "Rendimentos do Trabalho Assalariado"; de 98,61% na arrecadação com participação nos lucros ou resultados; e de 29,80% na arrecadação do item "Aposentadoria do Regime Geral ou do Servidor Público".
A Receita Previdenciária teve arrecadação de R$ 42,4 bilhões no mesmo mês, o que representa acréscimo real de 3,9%. "Esse resultado pode ser explicado pelo aumento da massa salarial por meio da criação de novos postos de trabalho e pelo aumento real de 27% na arrecadação do Simples Nacional em relação a março de 2021. Além disso, houve crescimento das compensações tributárias com débitos de receita previdenciária", explica o órgão.
O IRPJ e a CSLL também foram destaques na arrecadação trimestral, com um crescimento real de 22,91%, o que possibilitou um total arrecadado de R$ 147 bilhões. A arrecadação obtida, no período, deve aos acréscimos reais de 84,42% na arrecadação à declaração de ajuste do IRPJ e da CSLL, e de 14,97% na arrecadação da estimativa mensal.
O PIS/Pasep e a Cofins mostraram, no conjunto, uma arrecadação de R$ 103 bilhões, o que representa um crescimento real de 5,40%.
A Receita que esse resultado deve ter como "acréscimo real de 9,16% explica o volume de vendas, ambos no período de fatores ajustáveis a dezembro de 20 de fevereiro de 2022 em relação ao período de fevereiro de 2020 bom desempenho20 de dezembro de 20021, do desempenho de arrecadação do setor de 20%, assim como redução do setor de 29% no das compensações do setor de 29".
Já os rendimentos de capital (IRRF) tiveram arrecadação de R$ 16,4 bilhões (acréscimo real de 41,64%). "Esse resultado pode ser explicado pelos acréscimos nominais de 287,80% na arrecadação do item Fundos de Renda Fixa, e de 122,06% na arrecadação do item Aplicação de Renda Fixa (PF e PJ)", justifica a Receita Federal.
Fonte: Folhapress
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