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17 de mai. de 2022

Há um ano polícia e MP deflagrava 1ª Operação Policial contra corrupção da história de Elesbão ASSISTA

 15/05/2022


Eram as primeiras horas da manhã do dia 14 de maio de 2021, onde o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Piauí (Gaeco) realizava a operação "CNPJ Premiado", e cumpriu 13 mandados de busca e apreensão em Elesbão Veloso, data que entrou para a história da pequena cidade de Elesbão Veloso com pouco mais de 15 mil habitantes, localizada a 168 km da capital Teresina, em que uma grande operação policial foi deflagrada na cidade, tendo como um dos alvos José Ronaldo Gomes Barbosa, onde é apontado como membro de um esquema de corrupção em que foi desviado mais de 10 milhões de reais da prefeitura através de esquemas em licitações no município, foi pego de surpresa com a chegada do Ministério Público representado pelo promotor de justiça Dr. José Wiliam Pereira Luz juntamente com os policias Civil e Polícia Rodoviária Federal ainda nas primeiras horas da manhã na sua residência aqui em Elesbão Veloso.
O então ex prefeito Ronaldo Barbosa que teve quatro mandatos na cidade ao todo, 16 anos à frente da prefeitura passava a partir daquele momento a ser investigado em um processo que constatou um grande esquema de corrupção.
A ação investigou um esquema de fraudes a licitação e desvios de recursos públicos que movimentou cerca de R$ 10 milhões nos últimos anos, envolvendo serviços de coleta de lixo, locação de veículos e obras, tudo isso no mandato do ex prefeito José Ronaldo Gomes Barbosa.
Segundo o promotor de justiça e integrante da Gaeco Dr. José William, os desvios aconteciam por meio de empresas de fachada que teoricamente ofereciam serviços de coleta de lixo, locações de veículos e obras. Estima-se que o valor desviado ultrapassa os R$ 10 milhões.
O Contador e o Pregoeiro como agiam?
O promotor de justiça e integrante do GAECO explicou como agiam os dois "O pregoeiro favorecia empresas, muitas dessas criadas e administradas pelo contador do município. Empresas de fachada, que não têm sede real, que passaram a receber recursos públicos de Elesbão Veloso e outros municípios da região", contou o promotor.
"O centro da organização passa por um contador que presta serviços ao município que passou a criar pessoas jurídicas. Uma das construtoras pertence ao genro desse contador, que funciona no mesmo endereço do escritório de contabilidade. Ao tempo que esse contador tem essa empresa, ele também tem outras empresas que passaram a receber recursos públicos, tanto da cidade Elesbão Veloso como de outros municípios",
Os favorecidos agentes públicos e parente do ex prefeito e como funcionava?
O promotor José William, do Gaeco, explicou à época que servidores ligados a comissão de licitação do município de Elesbão Veloso iniciaram o esquema que movimentou mais de R$ 10 milhões nos últimos anos, "A investigação foca na atuação especifica da comissão de licitação de Elesbão Veloso, em que o pregoeiro favorecia empresas, muitas dessas empresas criadas e administradas pelo contador do município, que passou a criar empresas de fachada, que não têm sede real. Tais empresas passaram a receber recursos públicos do município de Elesbão Veloso, além de recursos de outros municípios da região", destacou.
A investigação apura ainda pagamento de propina a servidores públicos ligados à gestão municipal de Elesbão Veloso e pagamentos suspeitos realizados a parentes do ex-prefeito municipal investigado, além de lavagem de dinheiro com uso de laranjas.
De acordo com as investigações, para viabilizar os desvios, o contador criava empresas de fachada em nomes de familiares. Somente uma das empresas falsas, que fica localizada em Teresina, conseguiu fechar contrato de mais de R$ 700 mil por ano para realizar coleta de lixo, mas acabou terceirizando o serviço com proprietários de caçambas da região.
Procuramos o promotor Dr. José Wiliam Pereira Luz para sabermos como anda as investigações um ano depois da operação, ele nos informou:
"Basicamente: a) após a deflagração da operação, o Tribunal de Justiça concedeu um habeas corpus em favor do ex-Prefeito José Ronaldo Gomes suspendendo a operação, até que fosse verificada a competência para processar e julgar o feito; b) o HC atrasou a produção de provas, já que todos os atos ficaram suspensos até que fosse julgado o mérito; c) o mérito do HC foi julgado, tendo o TJ definido que a competência para processar e julgar o feito é da Comarca de Elesbão Veloso; d) quanto ao mérito, as investigações continuam, estando em caráter sigiloso as fases ainda em andamento".

 

 

Fonte sonora: Cidade Verde

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