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28 de out. de 2022

Venezuelanos estão abandonados em Teresina, aponta Junior MP3



Já fazem a quase quatro anos da chegada dos imigrante venezuelanos no Piauí. Eles se concentram na capital, Teresina, onde encontram dificuldades sérias para sobreviver. Sem oportunidade de emprego ou de algum meio de vida, eles se aglomeram nas ruas pedindo dinheiro. Os primeiros começaram a chegaram na cidade em 13 de maio de 2019.

De acordo com Júnior MP3, do Movimento pela Paz na Periferia, que concendeu entrevista no programa Notícias da Boa, apresentando por Cinthia Lages na TV Jornal, a situação só tem piorado.



"Poucas pessoas entendem a situação deles. Os abrigos parecem favelas e eles continuam abandonados. Fizemos uma peregrinação por lideranças religiosas e dos direitos humanos e ninguém quis ajudar. Toda sexta-feira a gente atende eles, mas há um problema sério de alimentação e falta de emprego", aponta.

Venezuelanos vivem situação difícil em Teresina. Crédito: José Alves Filho.

Junior afirma que eles já estão na segunda geração na rua.





"Quem chegou aqui com 12 anos, está com 16 anos. Tenho 32 anos trabalhando na área da criança e da adolescente e me entristece ver os venezuelanos levando as crianças para as ruas. E a única solução é levar para abrigo e responsabilizar os pais. Precisamos de políticas públicas para as mães", acrescenta.

Junior concedeu entrevista no programa de Cinthia Lages. Crédito: Reprodução/TV Jornal.

A situação é de desesperança.


"Esse povo precisa de esmola para complementar a renda. Eles não conseguem comer e nem se vestir. Mas ao que parece, é que só querem punir seres humanos. Não acolhem. Eu nunca tinha visto tanta desumanidade. Não falo da população, mas das pessoas que mentem em igrejas e comissões de direitos humanos", destaca Junior MP3.

O alcoolismo é um "terror" dentro dos abrigos.


"Quem não tem emprego, desassistido, que não fala a língua do outro, encontra no álcool a válvula de escape. Muitas adolescentes grávidas, sendo mães. Idoso doentes porque se alimentam mal. O sistema de saúde também não responde, finaliza.

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