Interventor decide fechar Esplanada dos Ministérios contra atos antidemocráticos em Brasília - Barra d Alcântara News

últimas

Post Top Ad

Post Top Ad

EM BREVE, SUA EMPRESA AQUI

11 de jan. de 2023

Interventor decide fechar Esplanada dos Ministérios contra atos antidemocráticos em Brasília

 Foto: Ana Volpe/Agência Senado

O interventor na segurança do Distrito Federal Ricardo Cappelli anunciou o fechamento da Esplanada dos Ministérios devido à ameaça de manifestações golpistas nesta quarta-feira (11). Ele afirmou que dois atos foram previstos em Brasília, sendo um próximo ao Palácio do Buriti e outro na Esplanada dos Ministérios.

"A gente vai fazer barreira de revista, bloqueio a partir da avenida Sarney, onde não será permitida a presença de manifestantes", disse Cappelli, em entrevista coletiva.

Cappelli afirmou que a segurança será garantida durante os atos e que todo o efetivo está mobilizado. "Eu achei importante [a entrevista coletiva] para tranquilizar a população. Não há hipótese de acontecer nada semelhante ao dia 8", disse.

Após as cenas de vandalismo, Cappelli assumiu o controle da Secretaria de Segurança Pública do DF, e o governador Ibaneis Rocha (MDB) foi afastado do cargo por decisão do STF (Supremo Tribunal Federal).

Nesta quarta, o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou que as autoridades públicas impeçam quaisquer tentativas de ocupação ou bloqueio de vias públicas, rodovias, espaços e prédios públicos por manifestantes golpistas apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A ordem foi dada em resposta a um pedido da AGU (Advocacia-Geral da União), que alertou o ministro a respeito da chamada "Mega manifestação nacional - pela retomada do poder", convocada por bolsonaristas após os ataques às sedes dos Três Poderes no último domingo (8).

Em entrevista à Folha de S.Paulo, Cappelli isenta o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de responsabilidade por falhas na segurança no último domingo e aponta sabotagem do ex-secretário de Segurança Pública do DF Anderson Torres.

"Claro que houve uma quebra de confiança. A maior prova de que houve uma quebra de confiança é o fato de eu estar sentado aqui [como interventor]", afirmou Capelli. Ele também disse que era "inimaginável" que "grupos de extrema-direita seriam capazes de invadir o Supremo Tribunal Federal para arrancar portas de gabinete de ministro."

 

Fonte: Folhapress (Raquel Lopes) 

Nenhum comentário:

Postar um comentário