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26 de mai. de 2023

140 entidades assinam carta aberta sobre emergência climática no Brasil

 


140 entidades assinam carta aberta sobre emergência climática no Brasil


Foi divulgada nesta quinta-feira (25) uma Carta aberta com assinatura de mais de 140 instituições, com o propósito de chamar atenção para a emergência climática vivida no Brasil e também reivindicar ações do poder público e do setor privado para combater os impactos causados pelas mudanças ambientais.

A carta faz parte da iniciativa “Adaptação Antirracista” e será entregue ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança de Clima. A Carta diz que além de ambiental, a crise climática é também um problema humanitário, que afeta as camadas mais pobres da sociedade, de acordo com o texto, elas se encontram morando em locais perigosos e mais vulneráveis a desastres.

ACIDENTES AMBIENTAIS

Além do aquecimento do planeta em 1,1 ºC, a carta cita acidentes ambientais ocorridos nos últimos anos, como enchentes e deslizamentos.”O que aconteceu recentemente no litoral norte de São Paulo é mais um triste exemplo dos impactos da crise climática que se agrava dia após dia”.

A tempestade no litoral norte paulista durante o carnaval de 2023 foi a mais intensa da história do Brasil, com acumulado de 682 milímetros de chuva em 24 horas. Deixando dezenas de mortos e mais de 2.000 desabrigados.

Dados trazidos na carta mostram que em 2022, mais de 500 pessoas morreram em decorrência de alagamentos e deslizamentos de terra em encostas na Bahia, Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.


“Não é aceitável que haja mobilização somente nos momentos de tragédia, deixando de lado a obrigação legal de garantir uma abordagem sistêmica das ações de prevenção, mitigação, preparação, reparação, resposta e recuperação em desastres, com participação das populações mais afetadas, em especial a população negra periférica”, dizem as entidades na carta.

Elas ressaltam ainda a importância das empresas privadas no combate aos acidentes ambientais, que devem:


“Ser chamadas à ação climática e a cumprir as diretrizes de direitos humanos devidas. Caso cometam ilegalidades, devem ser investigadas e responsabilizadas judicialmente pelas perdas materiais e nãomateriais que tenham causado".

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