Um morcego com o vírus da raiva foi encontrado na região da Lapa, bairro da zona oeste de São Paulo, na quarta-feira (03). A situação levanta o alerta sobre a doença e, com isso, ações de conscientização foram realizadas pela Secretaria Municipal de Saúde.
Segundo a pasta, não foram identificados casos secundários relacionados ao bicho ou a animais domésticos. A secretaria está distribuindo folhetos e instruindo tutores de pets sobre medidas preventivas contra a doença, como manter a vacinação antirrábica anual atualizada.
De acordo com a Secretaria, os últimos casos de raiva em cães e gatos na capital paulista foram registrados em 2023 e 2011, respectivamente.
A Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) indica que, caso o morador encontre um morcego caído na via pública, comunique imediatamente a Vigilância em Zoonoses por meio do Portal SP156. Agentes farão uma vistoria no local e levarão o animal para análise.
Transmissão, cuidados e sintomas em animais
Quem sofrer algum tipo de acidente com morcegos, mortos ou vivos, deve procurar atendimento médico de forma imediata, para avaliação e tratamento.
A raiva é transmitida pela saliva do animal infectado ao entrar em contato com a pele, mucosas, mordidas, arranhões ou lambidas. Em meio urbano, humanos são infectados pelo contato com cães e gatos que foram expostos ao vírus.
Na área rural, cavalos, bois e porcos são considerados vetores. No meio silvestre, primatas, raposas, guaxinins e, principalmente, morcegos, são os alvos da doença.
Os animais com a doença podem apresentar dificuldade para engolir, salivação abundante, mudanças de comportamento e hábitos alimentares e paralisia das patas traseiras. Cães podem ficar com latido e uivo roucos. Nos morcegos, notívagos por natureza, a doença causa mudanças nos horários e locais diferentes dos habituais.
Fonte: SBT News
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