O
Ministério da Agricultura e Pecuária descartou, nesta quarta-feira (28), a
suspeita de gripe aviária em uma granja comercial localizada em
Aguiarnópolis, no Tocantins. A informação foi atualizada no painel oficial da
pasta, que monitora ocorrências de síndromes respiratórias e neurológicas em
aves.
Atualmente,
apenas uma suspeita segue sob investigação em uma granja comercial no município
de Anta Gorda, no Rio Grande do Sul — o único caso ativo em estabelecimentos
comerciais no país até o momento. No último domingo (25), outra suspeita
registrada em Ipumirim, Santa Catarina, também foi descartada pelas autoridades
sanitárias.
Desde o início do monitoramento, o único foco confirmado de influenza
aviária em granja comercial foi identificado em Montenegro, no Rio Grande do
Sul. Segundo o ministério, esse foco foi oficialmente encerrado no último
sábado (24), com o início do chamado período de vazio sanitário.
Durante audiência na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (28), o ministro
Carlos Fávaro reforçou que, apesar do caso registrado no Rio Grande do
Sul, 128 países continuam importando carne de frango do Brasil.
"Nós já teríamos caso com muitas
mortes se fosse, então, se tivesse saído da zona de bloqueio esse vírus. Essa é
a principal prova da robustez, que o sistema funciona, que o sistema brasileiro
é eficiente. E olhando pelo copo cheio, é óbvio que tem um impacto no setor, é
óbvio que a gente não gostaria que causasse tantas restrições."
Atualmente, o Brasil exporta carne de frango para 160 mercados
internacionais. No entanto, após a confirmação de um foco de gripe aviária em
uma granja comercial em Montenegro, no Rio Grande do Sul, 24 países adotaram
algum tipo de restrição às importações do produto, segundo o Ministério da
Agricultura.
A atualização mais recente da pasta informa que o Kuwait suspendeu a
importação de carne de frango de todo o território brasileiro. A Macedônia do
Norte, que antes restringia apenas o produto vindo do Rio Grande do Sul,
ampliou a medida para todo o país. Já a Namíbia, por outro lado, flexibilizou
as restrições, que agora se aplicam exclusivamente ao estado gaúcho.
Fonte CBN
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