As autoridades sanitárias de Minas Gerais vão definir, nesta
quarta-feira (28), as medidas que o estado adotará para conter a disseminação
da gripe aviária, após a confirmação dos primeiros casos em território mineiro.
As ações envolvem a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Seapa), o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e a Secretaria
de Estado de Saúde (SES-MG).
Nessa terça-feira (27), o governo mineiro decretou situação de
emergência sanitária animal devido ao risco de propagação da doença. O decreto
foi publicado em edição extra do Diário Oficial do Estado.
Os casos confirmados envolvem dois gansos e um cisne-negro silvestre,
mantidos em um sítio na cidade de Mateus Leme, na Região Metropolitana de Belo
Horizonte. As aves não estavam em uma granja comercial. Em nota, a prefeitura
reforçou que “não há motivo para pânico” e que “todas as medidas necessárias
estão sendo rigorosamente cumpridas”.
O prefeito de Mateus Leme, Renilton Coelho (Republicanos), afirmou que o
município está seguindo todas as orientações dos órgãos de vigilância
sanitária. Segundo ele, as pessoas que tiveram contato com as aves infectadas
estão sendo monitoradas.
“A princípio será feito o
levantamento de quem teve contato com essas aves para definir as medidas de
controle. Essas pessoas ficarão em quarentena, sob acompanhamento da Secretaria
Municipal de Saúde”, explicou.
Com o decreto de emergência, o governo do estado poderá mobilizar
recursos humanos, materiais e financeiros, além de reforçar ações de prevenção,
contenção e enfrentamento à gripe aviária.
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