Haddad diz que ataques são desleais após partidos anunciarem votos contra MP

Haddad diz que ataques são desleais após partidos anunciarem votos contra MP

leandro santos
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Um dia após partidos da base anunciaram que vão votar contra a MP do governo, o ministro da fazenda, Fernando Haddad, disse que chega a ser desleal que lideranças ataquem o governo e que acredita que não faltará apoio a medida enviada ao congresso. Haddad pediu ainda que deixem a ideologia de lado.

Ele afirmou que ligou para Ciro Nogueira e Antônio Rueda – presidentes da Federação União Progressista - e pediu sensibilidade. Voltou a dizer que não tem problema em cortar despesas – essa é a principal crítica dos partidos do centrão e oposição. Mas Haddad disse que, precisa antes, saber quais medidas terão votos no Congresso e que não adianta o governo descarregar tudo no colo do Congresso Nacional. Ele lamentou que o lobby atua mais rápido que o governo.

Nesta quinta-feira (12), Haddad adotou um tom bem mais duro contra o Congresso, bem diferente do que nos últimos dias – isso após a confusão de ontem na comissão da Câmara, as falas de Hugo Motta e até de partidos do centrão. Citou, por exemplo, projeto que prevê a punição de empresas e indivíduos que são considerados devedores contumazes de dívidas fiscais e perguntou porque não foi votado ainda. Reforçou ainda o que disse na comissão ontem aos parlamentares do PL e disse que ‘falar e sair correndo é coisa de moleque de rua’.

Haddad lembrou ainda que a MP já traz quatro medidas de corte de gastos. E, de fato, além daquelas que preveem arrecadação, como taxação de bets e tributação de títulos, o governo prevê ainda mudanças no INSS, ajuste de critérios do Seguro Defeso e inclusão do Pé de Meia no piso constitucional da educação. Ele não respondeu, no entanto, quanto as medidas geram de arrecadação ou quanto cortam do gasto público.

Ele justificou as principais medidas que tem gerado criticas – ao citar a tributação de títulos isentos, hoje disse que o país não está em condição de abrir mão 100% de tributos neste caso e que há uma distorção enorme no mercado. Reforçou que nenhuma das medidas anunciadas vão impactar no preço para o consumidor final, muito menos atingir o produtor rural.

 Fonte CBN

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