Trump convoca reunião do Conselho de Segurança para discutir bombardeios de Israel ao Irã

Trump convoca reunião do Conselho de Segurança para discutir bombardeios de Israel ao Irã

leandro santos
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, convocou para esta sexta-feira (13) uma reunião do Conselho de Segurança Nacional para discutir os bombardeios de Israel ao Irã.

O ataque atingiu instalações nucleares do país persa e matou o chefe da Guarda Revolucionária Islâmica, general Hossein Salami, e o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Mohammad Bagheri.

A agência de notícias iraniana Tasnim relatou que pelo menos 50 pessoas ficaram feridas no ataque, a maioria mulheres e crianças.

Poucas horas depois dos bombardeios, o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, fez um pronunciamento em que prometeu vingança. Segundo o líder muçulmano, que não mencionou os Estados Unidos em seu pronunciamento, vários comandantes e cientistas foram mortos durante a ofensiva.

Em retaliação, o Irã já lançou mais de 100 drones em direção ao território de Israel, segundo militares israelenses citados pela CNN. Antes, o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, tinha declarado emergência nacional em todo o território do Estado judeu.

Durante a emergência, escolas, universidades e a maior parte dos escritórios ficam fechados, enquanto reuniões públicas são proibidas. O espaço aéreo de Israel também foi fechado.

Em pronunciamento à nação, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, avisou que o ataque ao Irã, considerado “preventivo”, vai durar o tempo que for necessário. Netanyahu afirmou que o principal alvo dos bombardeios foi a usina iraniana de Natanz, considerada o coração do programa de enriquecimento de urânio.

Nesta madrugada, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse à emissora Fox News que foi informado por Israel com antecedência sobre os ataques ao Irã. O republicano ressaltou que o país islâmico "não pode ter uma bomba nuclear" e que espera voltar à mesa de negociações.

A ação israelense ocorreu em meio às negociações entre os Estados Unidos e o Irã sobre o programa nuclear iraniano e poucas horas após a Agência Internacional de Energia Atômica censurar o regime dos aiatolás por não cumprir obrigações com a não proliferação nuclear.

O Ministério das Relações Exteriores do Irã afirmou que as ações de Israel não podem ter sido realizadas sem a coordenação e autorização dos Estados Unidos.

Minutos após o início dos bombardeios, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, afirmou que as forças americanas não participaram da ofensiva. Ao mesmo tempo, em tom de ameaça, o secretário alertou Teerã para não retaliar as forças americanas na região.

No pronunciamento à nação, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, sinalizou que espera o apoio dos Estados Unidos no caso de uma retaliação.

Após o ataque de Israel ao Irã, as bolsas asiáticas fecharam em baixa e o preço do petróleo disparou.

Os prefeitos de Belo Horizonte, Álvaro Damião, e de João Pessoa, Cícero Lucena, que estão em visita oficial a Israel, relataram ter ido para bunkers por causa do risco de retaliação do Irã. Cícero Lucena disse que está tentado antecipar a volta ao Brasil, mas o espaço aéreo de Israel está fechado.

 Fonte CBN

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