Após proibição, COP30 vai permitir pratos da culinária paraense

Após proibição, COP30 vai permitir pratos da culinária paraense

leandro santos
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Tucupi embalado em saco plástico, pronto para distribuição
© LANA SANTOS/FAPEAM

A Organização dos Estados Ibero-americanos voltou atrás e liberou a venda de açaí, tucupi, maniçoba, sucos de fruta in natura e outros pratos e ingredientes típicos da culinária paraense nos espaços oficiais da COP30, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que acontece entre os dias 10 e 21 de novembro, em Belém.

No último sábado, a OIE publicou uma errata do edital para a contratação de empresas que vão operar restaurantes e quiosques nos espaços oficiais do encontro, E, divulgou nota ressaltando que o edital busca valorizar, na hora da seleção, empreendimentos coletivos, como cooperativas, associações, redes solidárias e grupos produtivos locais. 

Os alimentos paraenses estavam barrados no texto anterior sob o argumento de que possuem alto teor de contaminação, o que gerou muitas críticas.

O recuo aconteceu após atuação do governo federal, por meio do ministro do Turismo, Celso Sabino, que se reuniu com chefes de cozinha para garantir a oferta da culinária paraense.

O ministro Celso Sabino destacou que Belém é reconhecida como cidade criativa da Gastronomia pela Unesco e que este ano recebeu o prêmio pela publicação na maior editora de guias de viagem do mundo, como única cidade brasileira entre as 10 melhores gastronomias do mundo.

Também em nota, a organização da COP30 esclareceu que as recomendações do edital são exclusivas para espaços da conferência, não abrangendo outros locais do município de Belém ou do estado do Pará.

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