Quaest: aprovação do governo Lula sobe para 46%; desaprovação cai para 51%

Quaest: aprovação do governo Lula sobe para 46%; desaprovação cai para 51%

leandro santos
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A nova rodada da pesquisa Genial/Quaest sobre avaliação do governo mostra que o presidente Lula manteve a tendência de recuperação iniciada no mês anterior. Os dados indicam que o governo do petista, agora em agosto, é desaprovado por 51% dos eleitores e aprovado por 46%.


Apesar da desaprovação ainda pela maioria, em julho, os que gostavam do governo eram apenas 43% e os que não gostavam somavam 53%. Em maio, a desaprovação chegou a bater o recorde de 57% contra 40% de aprovação. Ou seja, desde então, houve uma recuperação, com a aprovação subindo 6 pontos percentuais e a desaprovação caindo no mesmo ritmo.


A melhora na aprovação do governo aconteceu na maior parte dos recortes da pesquisa, principalmente na base de apoio do presidente Lula. Entre as mulheres, a aprovação oscilou positivamente dois pontos percentuais, chegou a 48% e encostou na desaprovação, de 49%. No Nordeste, a aprovação subiu de 53%, em julho, para 60% – uma diferença de 23 pontos percentuais sobre a desaprovação, que fica em 37%.


Nos dois estados da região incluídos na pesquisa, a aprovação registrou alta significativa. Na Bahia, subiu de 47% para 60%, enquanto a desaprovação caiu de 51% para 39%; em Pernambuco, avançou de 49% para 62%, e a desaprovação recuou de 50% para 37%. Nos dois estados, houve empate técnico na pesquisa anterior.


Entre os que têm até o Ensino Fundamental, a aprovação passou de 51% para 56% e a desaprovação oscilou negativamente de 42% para 40%. Entre os mais pobres, que ganham até 2 salários mínimos, o governo tem 55% de aprovação e 40% de reprovação – em julho, houve empate técnico nessa faixa: 50% aprovavam e 49% desaprovavam. O governo recuperou a aprovação também entre os católicos (54%) e entre os beneficiários do Bolsa Família. (60%).


O grande destaque da pesquisa é a queda na inflação dos alimentos. A percepção de que houve alta no preço da comida recuou de 76% em julho para 60% em agosto.


Para 20% os preços ficaram iguais e para 18%, caíram (eram 8% em julho). Essa percepção se repete em todas as regiões. Como consequência, a expectativa para os próximos meses, que vinha se deteriorando continuamente, agora está dividida ao meio: 40% acham que o panorama vai piorar, 40% que vai melhorar.


Já sobre o tarifaço, o tema é de amplo conhecimento do eleitor. 84% disseram que souberam da carta do presidente americano para Lula, contra 60% em julho, enquanto o percentual de desconhecimento caiu de 33% para 16%. Para 71%, Trump está errado ao impor taxas por acreditar que existe perseguição ao ex-presidente Bolsonaro.


Nesse embate, Lula e o PT estão fazendo o que é mais certo para 48% dos entrevistados, enquanto para 28% Bolsonaro e seus aliados é que têm razão. Para 15% ninguém está certo. Ao mesmo tempo, 41% consideram que o presidente está se aproveitando da situação para se promover, contra 49% que avaliam que Lula está agindo em defesa do Brasil. Sobre Eduardo Bolsonaro, 69% dizem que o deputado está defendendo os interesses dele e de sua família, enquanto 23% acreditam que está defendendo os interesses do Brasil.


A margem de erro estimada da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, e o índice de confiança é de 95%. Foram 12.150 entrevistas presenciais, feitas com brasileiros de 16 anos ou mais entre os dias 13 e 17 de agosto, que abrangem, além da avaliação nacional, a opinião dos eleitores de oito estados: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás, Bahia e Pernambuco.
Fonte CBN
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