A autorização do Ibama para pesquisar petróleo, com a perfuração de um poço na foz do Amazonas, na Margem Equatorial — e isso às vésperas da COP30 —, domina o debate nas redes e impulsiona o aumento das menções negativas. É o que mostra levantamento da Quaest, que monitorou as discussões digitais entre os dias 15 e 21 de outubro. As publicações destacam contradições.
No período, observou-se um crescimento das menções negativas sobre a COP30, que passaram de 28% para 31%. Em contrapartida, as menções positivas, que vinham em tendência de alta, recuaram quatro pontos percentuais — de 26% para 22%.
O cenário indica uma ampliação da percepção crítica e uma redução do tom favorável nas discussões recentes sobre a conferência, impulsionadas por postagens que apontam incongruências entre as agendas política e econômica e a agenda ambiental.