EUA vão tentar implementar 2ª fase de plano de paz para Gaza com desarmamento do Hamas

EUA vão tentar implementar 2ª fase de plano de paz para Gaza com desarmamento do Hamas

leandro santos
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Os Estados Unidos vão tentar implementar agora a segunda fase do plano de paz proposto pelo presidente Donald Trump para a Faixa de Gaza. A primeira parte terminou ontem (13) com a troca de 20 reféns israelenses por quase dois mil prisioneiros palestinos – além da assinatura do cessar-fogo no Egito.


A segunda etapa do acordo inclui questões desafiadoras como o desarmamento do grupo terrorista Hamas; a formação de um governo em Gaza; e discussões para a criação do Estado Palestino.


Ontem, depois de passar por Israel para acompanhar a libertação dos reféns, o presidente americano assinou com outros líderes mundiais o cessar-fogo numa cerimônia em SHARM EL-SHEIKH, no Egito.

Também assinaram o tratado o egípcio Abdul Fatah Al-Sisi; o emir do Catar, xeique Hamad Al Thani, e o turco Tayyip Erdogan, que intermediaram o acordo.


O plano foi assinado sem a presença do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e de representantes do Hamas.


Mais de 30 líderes e chefes de organizações participaram da Cúpula Internacional da Paz no Egito, incluindo o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, que controla a Cisjordânia.


O presidente americano declarou que a paz no Oriente Médio será duradoura. Para o analista de Relações Internacionais e Geopolítica Pedro Costa Jr., apesar da euforia com a libertação dos reféns; a soltura dos palestinos e o fim dos bombardeios, o otimismo com o futuro de Gaza deve ser relativo.


O especialista avalia que ainda não dá para falar em situação de paz na região por causa de questões cruciais, como o futuro governo; a presença das tropas israelenses no território e o desarmamento do Hamas.


O Banco Mundial calcula que a reconstrução da Faixa de Gaza vai custar cerca de 80 bilhões de dólares. E as Nações Unidas estimam que 78% das construções foram destruídas ou danificadas em dois anos de guerra e que a reconstrução pode demorar 70 anos.



Em Roma, o presidente Lula também celebrou a libertação dos reféns, mas voltou a criticar o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, a quem acusa de genocídio na tentativa de eliminar o Hamas.
Fonte CBN

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