Uma força-tarefa trabalha no IML do Rio de Janeiro para identificar os corpos dos suspeitos mortos pela Polícia na operação mais letal da história do Brasil. Segundo a Polícia Civil, mais da metade dos 121 mortos já passou por necropsia, mas nenhum dos suspeitos teve o nome divulgado.
As famílias dos mortos serão atendidas, a partir das 8h, no prédio do Detran, que fica ao lado do IML. Devido à grande quantidade de corpos, a força-tarefa conta com peritos de outras cidades, além da capital fluminense.
Os dois PMs que morreram no confronto com os traficantes serão enterrados nesta quinta-feira (30). Nesta quarta-feira (29), foram enterrados os dois policiais civis mortos no confronto com os traficantes.
A operação que resultou em mais de 120 mortes foi repudiada pela Defensoria Pública da União; pela OAB e por outras 29 entidades. Dezenas de moradores dos complexos da Penha e do Alemão fizeram uma manifestação em frente ao Palácio Guanabara.
No dia seguinte à megaoperação, mais de 70 corpos resgatados pelos próprios moradores da Serra da Misericórdia, local do principal confronto, foram enfileirados na Praça São Lucas, no Complexo da Penha.
O secretário de Polícia Civil do Rio, Felipe Cury, acusou os moradores de descaracterizarem os corpos resgatados da mata.
Fonte CBN