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16 de jul. de 2020

Em Teresina, 25% da população já foi infectada e uma semana cresce 39% os positivados

Os dados da 13º etapa da pesquisa sorológica de Teresina mostram que ocorreu um crescimento de 39% na curva de contágio pelo novo coronavírus. O percentual de ocupação de leitos de UTI não covid, também preocupa, ao atingir  71,78% do leitos. 

Teresina registrou 217.673 casos positivados. Isso corresponde a 25.11%. Significa uma subnotificação 21 vezes maior que os casos oficialmente confirmados, que são 10.185. Os imunes ao vírus já são  83.631. 

“Tivemos crescimento dos casos positivados. São duas hipóteses. A primeira é que foi a semana de reabertura quem provocou maior circulação do vírus e mais contágios. Segunda hipótese, é que a queda das últimas semanas estava equivocada e houve correção. Muitas cidades chegam no pico com porcentuais de 20%. A queda das notificações se deve a massificação dos testes. A subnotificação continua a ser algo relevante”, disse. 

Na 12º pesquisa apresentada na semana passada eram 156.623 positivados na capital. O número chegou a ser comemorado porque representava uma queda de 6% com relação  aos dados anteriores. Firmino reforça que é preciso esperar o resultado da próxima pesquisa para compreender o aumento da curva de positivados. 

Apesar dos dados negativos, a próxima etapa da reabertura prevista para o dia 20, continua mantida. Porém, se a próxima pesquisa confirmar a hipótese do aumento provocado pela reabertura, o calendário pode retroceder. 

“O dado preocupante de positivado tem que saber se  confirma. A próxima pesquisa vai retirar essa dúvida. Mantemos a reabertura. Vamos tirar a dúvida na próxima pesquisa. A primeira fase é a mais tranquila porque pega a construção civil, mas não provocam aglomeração. Os setores mais agitados funcionam em delivery. A segunda etapa inclui concessionárias dos carros, não tem aglomeração. As lojas de autopeças tem aglomeração, mas só em regime de delivery. Vamos continuar a observação. Se for confirmado, podemos retroceder”, garantiu. 

Ocupação de leitos de UTI não covid

A ocupação dos leitos não covid chegou a 71,58%. O aumento preocupa. De acordo com o prefeito, a reabertura e o desrespeito ao isolamento social podem ser fatores do aumento.

Do total de 292 leitos,  209 estão ocupados e 83 livres. “Esse aumento das UTIs é recorrência da retomada das atividades, que gera acidentes. Isso sobrecarrega os hospitais como o HUT”, afirmou. 

Ocupação de leitos de UTI covid

A ocupação dos leitos de UTI é de 77,27%. São 352 leitos. Desse total estão ocupados 272 e 80 livres. “A tranqüilidade é com o Hospital de Campanha João Claudino. Colocamos 24 leitos e começou a funcionar. Mas teve pane no ar condicionado. Nessa manhã começaram a funcionar normalmente. É nossa segurança para esse processo. Esperamos que o estado possa aumentar as UTIs no Natan Portela e no Hospital da Policia Militar”, comentou.

Firmino mostra preocupação com a possibilidade do aumento de casos do coronavírus no interior do estado. A tendência é que o pico do Piauí só ocorra no final de julho. 

“Precisamos estar preparados para um aumento. No Nordeste, o único estado com crescimento é o Piauí. Os casos aumentam no interior. O pico de casos no Piauí vai ser no final de julho. Já o pico de mortes será no início de agosto. A rede de Teresina precisa se preparar para a demanda do interior do estado”, destacou.

Taxa de transmissibilidade

A taxa de transmissibilidade da doença também apresentou um aumento. O chamado r-zero voltou a ficar acima de 1, atingindo 1.14. Na pesquisa passada, o r-zero ficou em 0.72. 

“Podemos entender que o r-zero fica girando em torno de um 1 ou que na semana passada ocorreram mais contágios. Vamos saber no próximo final de semana. Se continuar acima de 1, confirmamos que a semana passada provocou o contágio maior. Não podemos afirmar diretamente pelos dados do IgM positivo”, explicou.

Síndromes gripais

Os atendimentos de pacientes com síndromes gripais também apresentaram queda. No período de março a julho já foram realizadas 143.915 consultas na capital.

“O pico foi quando ocorreram 20.016 consultas na cidade. Na semana retrasada,  teve uma  queda de 7% e ficou em 18.588 consultas.  E na última semana foram 16. 399 consultas, queda de 12%. Quebra a tendência de subida”, destacou

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