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5 de mar. de 2021

Greve dos motoristas: empresários aceitam pagamento de R$ 22 milhões



O secretário municipal de Comunicação, Lucas Pereira, afirmou que a Prefeitura de Municipal e o Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Teresina (Setut) fecharam acordo para o parcelamento do pagamento de R$: 22 milhões de subsídios para as empresas do setor em 20 vezes.

"A greve dos ônibus acabou", afirmou Lucas Pereira, informando que os ônibus do consórcio liderado pela empresa Emtracol, já começaram a circular e transportar passageiros na zona Sul de Teresina.

Em coletiva de imprensa virtual realizada na sexta-feira (05), o Sindicato das Empresas Transporte Urbano de Teresina (SETUT) informou a decisão de aceitar a proposta da Prefeitura de Teresina em parcelar a dívida de R$ 22 milhões em 20 vezes, acumulada até setembro de 2020. 


Audiência com Setut foi mediada de forma on-line

A coletiva contou com a participação da assessora técnica da diretoria, Myrian Aguiar, do coordenador técnico da entidade Vinicius Rufino e demais representantes do Setut. Em seu pronunciamento, o vice-presidente do SETUT Marcelino Lopes expôs o panorama do cenário do sistema de transporte público de Teresina e informou a decisão definida entre os empresários para aceitar a proposta da gestão municipal. 


SETUT decide aceitar proposta da prefeitura do parcelamento de dívidas de R$ 22 milhões


“O SETUT irá aceitar a proposta financeira feita pela Prefeitura de Teresina, mesmo sendo muito aquém das expectativas e necessidades das empresas operadoras. A proposta financeira da gestão é para iniciar o pagamento da dívida atual de R$ 22 milhões. Esse gesto de aceitar o reparcelamento de uma dívida já negociada, demonstra de forma clara a intenção das empresas em contribuir, com esse esforço colossal, para que os serviços de transportes voltem a servir aos teresinenses”, disse. 

Segundo Marcelino, por contrato a prefeitura deveria pagar a diferença entre a tarifa técnica (quanto custa para operar o sistema) e a tarifa pública, aquela que o usuário efetivamente paga. Por este cálculo, a dívida acumulada com as empresas alcançou R$ 20 milhões, que deveriam ser pagos em 10 parcelas de R$ 1 milhão, aproximadamente.

“Para quitar esta dívida com os trabalhadores será necessário recorrer ao sistema bancário, uma vez que o valor total é de R$ 2 milhões. Como a prefeitura nos repassará R$ 1,6 milhão, teremos de completar com mais R$ 400 mil”, informou.

Além da decisão tomada pelo Sindicato das empresas, também foram esclarecidas dúvidas referentes à greve dos motoristas e cobradores, legalidade dos contratos, obrigatoriedade da Prefeitura subsidiar o sistema, venda e recursos sobre o vale-transporte e cálculo das tarifas.

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