O ministro da Defesa de Israel afirmou nesta quinta-feira
(19) que o líder supremo do Irã, Ayatolá Ali Khamenei, "não pode mais ter o
direito de existir" após um hospital no sul do país ser atingido durante
um ataque de mísseis iraniano. As informações são da AFP.
De acordo com a agência, o ministro disse a jornalistas:
"Khamenei diz abertamente que ele quer que Israel seja
destruído. Ele pessoalmente dá ordens para ataques em hospitais. Ele considera
uma meta a destruição do Estado de Israel. Um homem desse não pode mais ter o
direito de existir."
Guerra entra no sétimo dia com novos ataques
A
guerra entre Israel e Irã entrou no sétimo dia nesta quinta-feira (19) com
novos ataques de ambos os lados, ampliando a tensão regional e gerando
expectativa sobre uma possível ação militar dos Estados Unidos. Explosões foram
registradas na capital iraniana, Teerã, e em outras regiões do país, enquanto o
exército israelense afirmou ter bombardeado o reator nuclear de Arak e um
centro de desenvolvimento de armas nucleares na área de Natanz. Ao menos 47
pessoas ficaram feridas.
Em resposta, o Irã lançou mísseis contra um hospital no sul
de Israel, uma das maiores unidades médicas da região, com mais de mil leitos e
atendimento a cerca de um milhão de pessoas. O primeiro-ministro israelense,
Benjamin Netanyahu, declarou que as Forças de Defesa de Israel irão
"cobrar o preço total dos tiranos de Teerã" e ressaltou a importância
do apoio dos Estados Unidos na ofensiva.
